Concreto com adição de pérolas de poliestireno expandido

Jaryd Matias Cardoso; Nicole Giovana Menezes Rocha; Flávio Roldão de Carvalho Lélis; Antônio Rafael de Souza Alves Bôsso; Adriano Guimarães Carvalho; Moacyr Salles Neto

doi:10.47236/2594-7036.2024.v8.i3.16-24p

Autores

Jaryd Matias Cardoso Instituto Federal do Tocantins - Campus Palmas http://orcid.org/0009-0002-1765-445X
Nicole Giovana Menezes Rocha Instituto Federal do Tocantins - Campus Palmas http://orcid.org/0009-0003-6119-9850
Flávio Roldão de Carvalho Lélis Instituto Federal de Goiás - Campus Goiânia http://orcid.org/0009-0001-5405-0383
Antônio Rafael de Souza Alves Bôsso Instituto Federal do Tocantins - Campus Palmas http://orcid.org/0000-0002-3113-9246
Adriano Guimarães Carvalho Instituto Federal do Tocantins - Campus Palmas http://orcid.org/0000-0002-9130-2877
Moacyr Salles Neto Instituto Federal do Tocantins - Campus Palmas http://orcid.org/0000-0002-0179-7301

DOI:

https://doi.org/10.47236/2594-7036.2024.v8.i3.16-24p

Palavras-chave:

Agregado leve. Concreto leve. Pérolas de EPS.

Resumo

A utilização do Concreto Leve pode trazer benefícios tanto técnicos como financeiros em comparação ao concreto tradicional. Nesse sentido, a análise do comportamento mecânico do concreto com adição de pérolas de poliestireno expandido (EPS) realizados nesta pesquisa, visa contribuir no desenvolvimento de concretos com agregados leves. Para tanto, a porcentagem de agregado leve incorporado na matriz cimentícia foi a principal variável avaliada (20 a 50 % em relação ao volume total de material) por meio da determinação da resistência à compressão aos 21 dias de cura, além da massa específica do concreto no estado fresco. Os resultados possibilitaram a fabricação de matrizes cimentícias leves com propriedades de compressão e massa específica bastante interessantes. De maneira geral, observou-se que o acréscimo no teor de EPS proporcionou um impacto significativo na resistência à compressão (redução de 63,9 MPa - T1 para 18,9 MPa - T5). Considerando a faixa de variação de EPS avaliada, os resultados obtidos demonstraram que as diversas misturas cimentícias possuem massa específicas inferiores a de concretos convencionais, mas ainda podem ser utilizadas como concretos estruturais com resistências razoáveis (T2, T3 e T4) ou com baixa resistência (T5). Neste sentido, esta pesquisa demonstra a possibilidade deste material desempenhar um papel importante na propagação do concreto leve com a incorporação de EPS em projetos de construção civil em todo o país.

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Biografia do Autor

Jaryd Matias Cardoso, Instituto Federal do Tocantins - Campus Palmas

Engenheiro Civil pelo Instituto Federal do Tocantins Campus Palmas - IFTO

Nicole Giovana Menezes Rocha, Instituto Federal do Tocantins - Campus Palmas

Engenheira Civil pelo Instituto Federal do Tocantins Campus Palmas - IFTO

Flávio Roldão de Carvalho Lélis, Instituto Federal de Goiás - Campus Goiânia

Possui graduação em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1997); mestrado em Estruturas pela Universidade de Brasília (2000); especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Goiás (2005); doutorado em Estruturas e Construção Civil pela Universidade de Brasília (2009), especialização em Maçonologia: História e Filosofia pelo Centro Universitário Internacional - UNINTER (2018), especialização em Estruturas de Concreto e Fundações pela UNIP/INBEC (2021) e cursando qualificação profissional em música (Escola do Futuro do Estado de Goiás em Artes Basileu França). Atualmente é professor titular, vinculado ao Departamento das Áreas Acadêmicas ll do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, no Câmpus Goiânia, atuando no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária. Tem experiência nas áreas das Engenharias Civil e de Segurança do Trabalho, com ênfase nos seguintes temas: Perícias e avaliações de engenharia; Estruturas de concreto armado; Higiene e segurança do trabalho; Sistemas de Gestão; Ensino de engenharia e Desempenho de materiais e elementos estruturais.

Antônio Rafael de Souza Alves Bôsso, Instituto Federal do Tocantins - Campus Palmas

Antonio Rafael de Souza Alves Bôsso é Doutor em Química (2012), área de quimiometria (Estatística Experimental), pela Universidade Federal de Goiás - UFG. O trabalho de doutorado consistiu em desenvolver um software educacional web-online que contenha as ferramentas do planejamento de experimentos fatorial e disponibilizá-lo gratuitamente na internet, e validá-lo como ferramenta de ensino e pesquisa em nível de pós-graduação. Possui graduação em Ciências Matemáticas pela Universidade de Rio Verde (2001) e mestrado na área de Física da matéria condensada - Ciências dos Materiais pela UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005). Ministra disciplinas de Cálculo, de Física e de Estatística, e está realizando aplicações da estatística e de planejamentos de experimentos para realização de pesquisas na área da Engenharia Civil usando resíduos sólidos.

Adriano Guimarães Carvalho, Instituto Federal do Tocantins - Campus Palmas

Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho pela PUC - Goiás, Mestre em Engenharia Civil pela UFRJ, Doutor em Ciências do Ambiente pela UFT.Áreas de interesse para avaliação: Construção Civil, Patologia das Construções, Ciências do Ambiente (morte de peixes em hidrelétricas).

Moacyr Salles Neto, Instituto Federal do Tocantins - Campus Palmas

Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Goiás - UFG (1997), Mestre em Estruturas e Construção Civil pela Universidade de Brasília - UnB (2000) e Doutor em Estruturas e Construção Civil pela Universidade de Brasília - UnB (2010). Professor Titular do Campus Palmas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins ? IFTO, atuando na instituição desde 2003. Membro do Núcleo Docente Estruturante do curso de Engenharia Civil do IFTO, Campus Palmas e professor de cursos técnicos, de graduação e pós-graduação. Perito judicial e extrajudicial. Tem vasta experiência na Engenharia Civil, com ênfase em sistemas estruturais, de fechamento e revestimento, reforço estrutural, perícias de engenharia e patologias das edificações.

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