Avaliação da Goma do Cajueiro (Anacardium occidentale) como biocoagulante no tratamento de água

João Luca Isidio de Oliveira Almeida; Henety Nascimento Pinheiro; Flávia Oliveira Monteiro da Silva Abreu

doi:10.47236/2594-7036.2025.v9.1808

Autores

João Luca Isidio de Oliveira Almeida Instituto Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0002-5073-3072
Henety Nascimento Pinheiro Universidade Estadual do Ceará https://orcid.org/0000-0002-4039-5401
Flávia Oliveira Monteiro da Silva Abreu Universidade Estadual do Ceará https://orcid.org/0000-0003-4759-2739

DOI:

https://doi.org/10.47236/2594-7036.2025.v9.1808

Palavras-chave:

Biocoagulantes, Química verde, Tratamento de água

Resumo

Para tornar o tratamento de água mais sustentável e econômico, biopolímeros têm sido estudados como biocoagulantes. Esses materiais demonstram excelentes resultados quando comparados aos coagulantes e floculantes convencionais. A goma do cajueiro surge como uma alternativa, devido às propriedades como abundância, fácil isolamento e atoxicidade. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficiência da goma do cajueiro como biocoagulante e floculante em água turva sintética, comparando seu desempenho com o coagulante convencional sulfato de alumínio em água turva com caulim. A eficiência das substâncias isoladas e combinadas foi analisada em um aparelho jar-test simulando a etapa de coagulação/floculação. Medidas de turbidez e pH foram realizadas para determinar a eficiência, as concentrações ideais e o tempo de sedimentação do processo. Os testes demonstraram que a goma possui uma eficiência de cerca de 90% em ampla faixa de pH; já com os materiais combinados, utilizando a dosagem de 2 mg/L de goma do cajueiro, foi possível reduzir a quantidade de sulfato de alumínio em 52%, necessitando de 12 mg/L para uma remoção de 98,43% de turbidez. Além disso, o tempo de sedimentação foi reduzido pela metade quando a Goma do Cajueiro foi aplicada em conjunto com o sulfato de alumínio, sendo necessários 10 minutos para alcançar uma turbidez residual de 3,1 UNT, com eficiência de 97,5%. Conclui-se que a goma do cajueiro possui elevada eficiência para a remoção de turbidez e pode atuar como floculante reduzindo a quantidade do coagulante metálico necessário e o tempo do processo.

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Biografia do Autor

João Luca Isidio de Oliveira Almeida, Instituto Federal do Piauí

Mestre em Ciências Naturais pela Universidade Estadual do Ceará. Professor do Instituto Federal do Piauí. Corrente, Piauí, Brasil. Endereço eletrônico: joao.isidio@ifpi.edu.br. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-5073-3072 Currículo Lattes:http://lattes.cnpq.br/4255269838810779.

Henety Nascimento Pinheiro, Universidade Estadual do Ceará

Doutorando em Ciências Naturais pela Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Endereço eletrônico: henety.pinheiro@alun.uece.br. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-4039-5401. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5325214432461655.

Flávia Oliveira Monteiro da Silva Abreu, Universidade Estadual do Ceará

Doutora em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Endereço eletrônico: flavia.monteiro@uece.br. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-4759-2739. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7921122115673207.

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