Ação do fosfito na indução de resistência da soja no manejo de mofo branco na região do cerrado
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2021.v5.i3.45-52pPalavras-chave:
Controle alternativo. Glycine max. Resistência induzida.Resumo
Um dos métodos potenciais no controle da doença de plantas é a indução de resistência, que se caracteriza por ativar seus mecanismos de defesa natural. Por ser um método indireto no manejo de doenças em soja, o presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de indução de resistência da soja ao fungo S. sclerotiorum através do uso do fosfito sob diferentes doses e modos de aplicação. O delineamento utilizado foi em Blocos Inteiramente Casualizados (BIC) em esquema fatorial 3x5, consistindo em 3 formas de aplicação do ácido fosforoso (F1: aplicação no solo; F2: aplicação foliar em pós-emergência; e F3: aplicação via tratamento de semente), com 5 doses de fosfito (Testemunha; D2: 1; D3: 2; D4: 3; e D5: 4 mL.L-1) e 4 repetições. Após manejo e aplicação dos tratamentos, as plântulas foram avaliadas aos 15 DAE (Dias Após a Emergência), e seus sintomas e/ou agressividade foram criteriosamente observados e enquadrados numa escala de notas para severidade. As notas obtidas foram transformadas de acordo com a fórmula proposta por Mckinney. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F, e as médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. O uso de fosfito apresentou ampla eficiência, cuja menor severidade e/ou processo de indução de resistência foi obtida nas maiores dosagens (3,0 e 4,0 mL.L-1) em todas as formas de aplicação do fosfito. Portanto, o uso do fosfito mostra-se como uma alternativa no processo de indução de resistência da soja ao mofo branco quando aplicado em maiores dosagens.Downloads
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