Análise dos extremos termo-higrométricos em Campo Grande - MS entre 2002 e 2017
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2020.v4.i3.274-285pPalabras clave:
Campo Grande. Extremos de temperatura. Umidade relativa do ar.Resumen
O conhecimento do clima local constitui um importante fator para o estudo do ambiente, bem como a busca de melhor qualidade de vida para a população. Neste sentido, o presente artigo tem o objetivo de elencar e compreender a ocorrência de extremos termo-higrométricos em Campo Grande - MS. Para atingir o objetivo proposto, foram solicitados os dados da Estação Meteorológica de Campo Grande ao Instituto Nacional de Meteorologia. De posse desses dados, eles foram tabulados, classificados e, a partir daí, foram elencados os extremos termo-higrométricos para análise e compreensão dos eventos em questão. Entre os resultados obtidos, vale destacar que, na classificação dos anos-padrão, o ano de 2002 pode ser considerado como quente/seco ou alta amplitude termo-higrométrica dentro da série histórica analisada; em contraponto, o ano de 2009 caracterizou-se por ser frio/úmido e com baixa amplitude térmica e o ano de 2010 foi classificado como habitual em seis das oito variáveis analisadas. A partir das análises dos extremos de temperatura e umidade relativa, torna-se possível traçar indicadores que demonstram a influência dos fatores climáticos estudados no cotidiano da população na área de estudo, podendo, assim, nortear as políticas públicas e as ações da sociedade no intuito de minimizar, adaptar e/ou mitigar os impactos gerados pelos extremos climáticos analisados.Descargas
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