¬Perfil epidemiológico e distribuição geográfica da covid-19 no Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2024.v8.i2.6-16pPalavras-chave:
Epidemiologia descritiva. Infecções por coronavírus. Pandemias.Resumo
Ao findar dezembro de 2019, foram registrados os primeiros casos de uma pneumonia grave de etiologia desconhecida, na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. Tratava-se de uma nova síndrome respiratória aguda grave, ocasionada por um novo vírus: o SARS-CoV-2. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico da covid-19, a partir do seu primeiro caso até março de 2022. Materiais e métodos: foi realizado um estudo transversal, descritivo e retrospectivo. O estudo foi realizado no estado do Tocantins, e foram analisados o coeficiente de incidência, a mortalidade e as respectivas taxas de letalidade e mortalidade por região de saúde. Resultados: o Tocantins notificou 305.003 casos de covid-19 e 4.159 óbitos. O ano de 2021 apresentou um acréscimo de 61,7% no número de casos em relação ao ano anterior; além disso, registrou a maior taxa de letalidade (1,8) no período em estudo. As regiões de saúde que registraram o maior número absoluto de casos notificados, nos anos de 2020 e 2021, foram Capim Dourado e Médio Norte Araguaia. No ano de 2022, até a semana epidemiológica 13, a região da saúde Capim Dourado permaneceu com o maior registro de casos. Considerações finais: no ano de 2021, foi implementado o início da vacinação, resultando inicialmente na redução de casos e óbitos; entretanto, ao longo do ano e em 2022, registrou-se um novo aumento na incidência de casos, fenômeno não evidenciado em relação aos óbitos, que pode estar relacionado à proteção conferida pelos imunizantes.Downloads
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