Educação em saúde à luz da formação omnilateral: uma revisão sistemática

Resumo

A práxis da educação em saúde contextualizada, atualizada e de qualidade, que considere os significados e valores dos próprios sujeitos, deve ser itinerário das ações nas unidades de ensino, principalmente naquelas em que a educação integral e humana são princípios formadores. Refletindo sobre essa questão verificou-se que os estudos sobre a formação integral, embasando as atividades da educação em saúde, carecem de um olhar mais sensível dos pesquisadores, educadores, bem como dos profissionais de saúde e equipe multiprofissional. O objetivo deste artigo foi relacionar abordagem de educação em saúde associada ao ensino omnilateral que contribua para a formação dos discentes do ensino tecnológico integrado ao médio. Como método, realizou-se uma revisão sistemática de trabalhos a partir de 2015. Os achados, que foram analisados de forma qualitativa e correlacionados com o aporte teórico, são produto de ações e pesquisas sobre a relação da educação em saúde e da formação omnilateral, na qual citamos: a necessidade de desenvolver habilidades nos profissionais envolvidos, voltados para a formação omnilateral e transversal; e a falta de regulamentação dos serviços oferecidos pelos setores de saúde institucionais, o que faz com que cada instituição adote uma forma de trabalho. Positivamente, os discentes envolvidos adotam uma postura de transformadores das realidades em que se encontram e receptivos às novas informações, tornando-se o ponto de congruência entre as pesquisas. Os resultados contribuem na compreensão de que as atividades pedagógicas em saúde, quando relacionadas à formação omnilateral, favorece formação integral, não somente em nível acadêmico, mas também uma formação humana plena.