Condições socioeconômicas dos estudantes dos Institutos Federais: o caso do Campus Palmas, do IFTO
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2021.v5.i1.128-147pPalavras-chave:
Características Socioeconômicas. Educação Profissional. Estudantes. Institutos Federais.Resumo
Este artigo objetivou identificar as características socioeconômicas dos estudantes do Campus Palmas, do Instituto Federal de Tocantins (IFTO). O estudo se desenvolveu com base em pesquisa bibliográfica para a definição dos aspectos teóricos e conceituais; pesquisa documental para obter dados e informações sobre aspectos gerais dos Institutos Federais, suas principais áreas de formação profissional, o perfil dos estudantes da rede, bem como os dados sobre a estrutura institucional e administrativa do IFTO, dos seus estudantes e, especificamente, do Campus Palmas. Nas pesquisas de campo, foram aplicados questionários aos estudantes, que definiram suas características socioeconômicas, e, posteriormente, entrevistas com as assistentes sociais do campus, em que se pretendeu avaliar o perfil discente, do ponto de vista social. Durante o estudo, foi constatado um número expressivo de discentes em situação de evasão e retenção na unidade, e se examinaram as políticas de assistência estudantil e as ofertas dos auxílios concedidos. Por fim, com base nos resultados dos questionários, realizaram-se propostas para subsidiar as ações, programas e projetos de assistência ao estudante que contribuam para deter a evasão, facilitar a permanência e melhorar a qualidade de vida e as possibilidades de sucesso na vida profissional do discente.Downloads
Métricas
Referências
ATLAS BRASIL 2013. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Índice de Desenvolvimento Humano no Tocantins – IDH. 2010. Disponível em: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_uf/tocantins. Acesso em: 17 jun. 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 13 jun. 20.
BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, cria os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, e dá outras providências. Publicado no DOU, de 30 de dezembro de 2008.
Brasília, DF, 2008d.
BRASIL. Lei nº 6.545, de 30 de junho de 1978. Dispõe sobre a transformação das Escolas Técnicas Federais de Minas Gerais, do Paraná e Celso Suckow da Fonseca em Centros Federais de Educação Tecnológica e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6545.htm. Acesso em: 30 abr. 2020.
BRASIL. Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997. Brasília, DF: 1997. Regulamenta o § 2 º do art. 36 e os art. 39 a 42 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm. Acesso em: 20 abr. 2020.
BRASIL. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os art. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Brasília, DF, 2004a. Disponível em: http://mec.gov.br/. Acesso em: 20 abr. 2020.
BRASIL. Decreto nº 2.406, de 27 de novembro de 1997. Regulamenta a Lei nº 8.948, de 8 de dezembro de 1994, e dá outras providências. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/dec2406.pdf. Acesso em: 20 abr. 2020.
BRASIL. Decreto nº 5.840, de 13 de julho de 2006. Brasília, DF: 2006. Institui no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da Educação profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA, e dá outras providências. Brasília, DF, 2006b.
BRASIL. Decreto nº 6.095, de 24 de abril de 2007. Brasília, DF: 2007e. Estabelece diretrizes para o processo de integração de instituições federais de educação tecnológica, para fins de constituição dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET, no âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica. Brasília, DF, 2007b.
BRASIL. Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES. Brasília, DF: 2010. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7234.htm. Acesso em: 15 abr. 2020.
BRASIL. Decreto nº. 5.773, de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5773.htm. Acesso em: 17 abr. 2020.
BRASIL. Chamada Pública MEC/Setec nº 002/2007, de 12 de dezembro de 2007. Chamada Pública de Propostas para Constituição dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/chamada_publica_ifet.pdf. Acesso em: 17 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Anais e Deliberações da I Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica – I CONFETEC. Brasília, DF, 2007d. Disponível em: https://transformacaodocefetscemifsc.files.wordpress.com/2014/08/anais_e_deliberacoes_da_i_confetec.pdf. Acesso em: 26 mar. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Projeto de Lei: PL 3775 de 16 de julho de 2008. Brasília, DF: Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências, 2008c. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/projetolei_ifets.pdf. Acesso em: 20 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Catálogo de Cursos Técnicos 3a. edição. 2016. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7745 1-cnct-3a-edicao-pdf-1&category_slug=novembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 15 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Brasília, 2020. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/institucional. Acesso em: 20 mar. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Prestação de Contas Ordinária Anual: relatório de gestão 2010. Brasília-DF, 2011. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=8006-relatorio-gestao-2010-setec-versaofinal-cgu-pdf&category_slug=maio-2011-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 23 abr. 2020.
BRASIL. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Plataforma Nilo Peçanha. Brasília, 2018. Disponível em http://plataformanilopecanha.mec.gov.br/. Acesso em: 10 abr. 2020.
IBGE. Sínteses de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira, 2019. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101678.pdf. Acesso em: 20 jun. 2020.
IFTO. Plano de Desenvolvimento Institucional, PDI 2015-2019. Disponível em http://portal.ifto.edu.br/ifto/colegiados/consup/documentos-aprovados/pdi/plano-de-desenvolvimento-institucional-2015-2019.pdf/view. Acesso em: 27 maio 2020.
IFTO. Plano de Desenvolvimento Institucional, PDI 2020-2024. Disponível em http://www.ifto.edu.br/ifto/colegiados/consup/documentos-aprovados/pdi/pdi-ifto-2020-2024.pdf/view. Acesso em: 17 mar. 2020.
IFTO. Projeto Pedagógico do Curso de Graduação, Curso Bacharelado em Engenharia Elétrica, 2019. Disponível em: http://www.ifto.edu.br/ifto/colegiados/consup/documentos-aprovados/ppc/campus-palmas/bacharelado-em-engenharia-eletrica. Acesso em: 17 jun. 2020.
IFTO. Minuta do Regime Interno do Instituto Federal do Tocantins. 2020. Disponível em: http://www.ifto.edu.br/palmas/centrais-de-conteudos/documentos/documentos-para-colaboracao/regimento_interno.pdf/view. Acesso em: 12 jun. 2020.
IFTO. Regulamento do Programa de Assistência Estudantil, 2014. Disponível em: http://www.ifto.edu.br/ifto/colegiados/consup/documentos-aprovados/regulamentos/assistencia-estudantil/regulamento-assistencia-estudantil-2edicao.pdf/view. Acesso em: 17 jun. 2020.
IFTO. Relatório Anual da Comissão Local de Assistência Estudantil do Campus Palmas, do IFTO – 2019.
PACHECO, E. (Org.). Institutos Federais: uma revolução na educação profissional e tecnológica. Brasília: Fundação Santillana. São Paulo: Moderna, 2011.
SILVA, T.L. da. Baixa Taxa de Conclusão dos Cursos Técnicos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica: uma proposta de intervenção. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública), Juiz de Fora, 2013. Disponível em http://mestrado.caedufjf.net/wp-content/uploads/2017/08/TADEU-LUCENA-DA-SILVA.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
TOCANTINS. Indicadores Socioeconômicos do Estado Tocantins, Governo do Tocantins, 2017. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/349157/. Acesso em: 20 jun. 2020.
ZAGO, M.F. Configuração e Consolidação de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Tese (Doutorado em Educação), Piracicaba, 2018. Disponível em http://iepapp.unimep.br/biblioteca_digital/pdfs/docs/03072018_173045_marciadefreitaszago_ok.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista Sítio Novo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Permite o compartilhamento, adaptação e uso para quaisquer fins, inclusive comerciais, desde que feita a devida atribuição aos autores e à Revista Sítio Novo.
Os autores declaram que o trabalho é original, não foi previamente publicado em parte ou no todo, exceto em servidores de preprints reconhecidos, desde que declarado, e que nenhum outro manuscrito similar de sua autoria está publicado ou em processo de avaliação por outro periódico, seja impresso ou eletrônico.
Declaram que não violaram nem infringiram nenhum tipo de direito de propriedade de outras pessoas, e que todas as citações no texto são fatos verdadeiros ou baseados em pesquisas de exatidão cientificamente considerável.
Os autores mantêm os direitos autorais dos manuscritos publicados nesta revista, permitindo o uso irrestrito de seu conteúdo, desde que citada a autoria original e a fonte da publicação.