Cooperativas de crédito singulares: um estudo de caso a partir dos indicadores GIFE de governança
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2020.v4.i1.112-124pResumen
Cada vez mais, pensar sobre os princípios de Governança nas organizações vem se tornando um desafio. O desafio é maior quando se olha para o cenário das cooperativas brasileiras. O presente artigo evidencia a relação das dez maiores cooperativas de crédito singulares do Brasil e os princípios e as práticas da Governança Corporativa. Aqui se filiará, teoricamente, as concepções dos indicadores GIFE de Governança e as concepções ligadas à dimensão do que é uma cooperativa de crédito e sua atuação no mercado. A pergunta de pesquisa que interessa é: como as cooperativas de crédito, no Brasil, recepcionam e gerenciam, em sua estrutura organizacional, os princípios advindos da Governança Corporativa? Este estudo se propôs a analisar os cinco eixos ligados aos Indicadores GIFE. Esses indicadores foram aplicados nas dez maiores cooperativas de crédito singulares. As cooperativas foram classificadas por um sistema interno do Banco Central do Brasil (BACEN). Por questões teórico-analíticas, usou-se a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e, também, o método do estudo de caso. Desta maneira, foi possível uma análise de documentos públicos que se encontram nos sites das cooperativas analisadas, fornecendo, assim, uma base de dados para análise. Por questões ligadas ao estilo e ao propósito de criação das cooperativas, ficou visível a aplicabilidade dos princípios da Governança nessas entidades organizacionais. Essa visibilidade decorre da essência das cooperativas. Bem antes de surgirem os princípios da Governança, as cooperativas já discutiam temas similares: como a publicidade e a transparência dos atos em seus níveis da organização.Palavras-chave: Cooperativas. Crédito. Governança. Indicadores GIFE.Descargas
Métricas
Citas
BACEN. Banco Central do Brasil. Relação das instituições em funcionamento no país. 2017. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/fis/info/instituicoes.asp. Acesso em: 8 abr. 2017.
BERLE, A.; MEANS, G. The Modern Corporation and Private Property. New York: Macmillan, 1932.
BRASIL. Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971. Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5764.htm. Acesso em: 7 abr. 2017.
FREITAS, A. F.; FREITAS, A. F.. Análise institucional de mudanças organizacionais em um sistema cooperativo de crédito solidário em Minas Gerais. Rev. Adm. Pública. Rio de Janeiro. v. 47, n. 4, p. 999-1019, agosto 2013. Disponível em: http://www.encurtador.com.br/txGOP. Acesso em: 7 abr. 2017.
GIFE. Grupo de Institutos Fundações e Empresas. Quem somos. 2017. Disponível em: http://gife.org.br. Acesso em: 7 mar. 2017.
GIFE. Grupo de Institutos Fundações e Empresa. Sobre os indicadores GIFE de governança. 2017. Disponível em: http://gife.org.br. Acesso em: 7 abr. 2017.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
IBGC & GIFE. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e Grupo de Institutos Fundações e Empresas. In: Guia das melhores práticas de governança corporativa para fundações e institutos empresarias. 2. ed. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e GIFE. São Paulo, SP: IBGC & GIFE, 2014.
IBGC. Código das melhores práticas de governança corporativa. 5. ed. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. São Paulo, SP: IBGC, 2015.
LETHBRIDGE, Eric. Governança corporativa. Revista do BNDES, n. 8, dez. 1997. Disponível em: https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/13435. Acesso em: 7 set. 2019.
JENSEN, M. C.; MECKLING, W. H. Theory of the Firm: managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics, Amsterdam, v. 3, n. 4, p. 305-360, out. 1976. Disponível em: https://doi.org/10.1016/0304-405X(76)90026-X. Acesso em: 7 set. 2019.
OCB. Crédito. 2017. Disponível em: http://www.somoscooperativismo.coop.br/#/ramo-credito. Acesso em: 7 abr. 2017.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.
TOSINI, M. de F. C.; BASTOS, A. M. Governança cooperativa: as funções de fiscalização e controle em cooperativas de crédito no brasil. Revista de Contabilidade e Organizações, v. 2, n. 4, p. 75-89, 2008. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rco/article/view/34722/37460. Acesso em: 7 set. 2019.
TRINDADE, L. Z.; NETO, S. B.. Análise e percepção dos custos das práticas de governança corporativa: um estudo de caso. CONTEXTUS Revista Contemporânea de Economia e Gestão. v. 12, n. 3, set/dez 2014. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/contextus/article/view/32212. Acesso em: 7 set. 2019.
YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista Sítio Novo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Permite el intercambio, la adaptación y el uso para cualquier fin, incluso comercial, siempre que se otorgue la debida atribución a los autores y a la Revista Sítio Novo.
Los autores declaran que el trabajo es original y que no ha sido publicado previamente, ni total ni parcialmente, salvo en servidores de preprints reconocidos, siempre que se declare, y que ningún otro manuscrito similar de su autoría se encuentra publicado ni en proceso de evaluación por otra revista, ya sea impresa o electrónica.
Declaran que no han violado ni infringido ningún tipo de derecho de propiedad de terceros, y que todas las citas en el texto son hechos verídicos o están basadas en investigaciones con exactitud científicamente comprobable.
Los autores conservan los derechos de autor de los manuscritos publicados en esta revista, permitiendo el uso irrestricto de su contenido, siempre que se cite adecuadamente la autoría original y la fuente de publicación.













