A alegoria dos laboratórios: linguística gerativa e a unidade das línguas verbais
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2020.v4.i2.53-61pResumen
O presente trabalho pretende, a partir de concepções teóricas gerativistas apresentadas por Chomsky (2009), Kenedy (2013) e Mioto, Figueiredo Silva e Lopes (2007), discutir a ideia da existência de uma única e abrangente língua humana que engloba todos os idiomas e dialetos verbais existentes. Para promover essa discussão, este texto embasa-se em um argumento autoral composto por um experimento hipotético, chamado de alegoria dos laboratórios, que, por meio da exacerbação de fenômenos linguísticos empiricamente detectáveis, defende um ponto de vista que afirma serem todas as línguas passíveis das mesmas regras, desde que haja predisposições, estímulos e condicionamento para a inserção de uma característica linguística externa em uma cultura, o que, ao final de uma construção lógica, resultaria na unidade de todas as línguas existentes. Além disso, para corroborar a ideia proposta pela alegoria, serão discutidos fenômenos reais e concepções teóricas a ela relacionados, de modo que a proposta deste artigo fundamente-se em um raciocínio sólido e, por conseguinte, cientificamente aceitável.Palavras-chave: A alegoria dos laboratórios. Linguística gerativa. Unidade das línguas faladas.Descargas
Métricas
Citas
CHOMSKY, Noam. Linguagem e mente. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
CORREA, Letícia Maria Sicuro. Aquisição da linguagem: Uma retrospectiva dos últimos trinta anos. D.E.L.T.A., v. 15, n. especial, pp. 339-383, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/delta/v15nspe/4022.pdf. Acesso em: 7 fev. 2019.
FERRONI, Roberta. Estratégias utilizadas por aprendizes de línguas afins: a troca de código. Trabalhos em Linguística Aplicada.. Campinas, v. 51, n. 2, p. 319-339, dez. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tla/v51n2/a04v51n2.pdf. Acesso em: 9 fev. 2019.
KENEDY, Eduardo. Curso básico de linguística gerativa. São Paulo: Contexto, 2013.
MARINHO, Luana dos Santos Castro. Letras vernáculas: língua latina – EAD. Ilhéus, BA: UAB/UESC, 2011. Disponível em: https://www.yumpu.com/pt/document/read/12764033/letras-vernaculas-lingua-latina-ead-uesc/5. Acesso em: 8 fev. 2018.
MIOTO, Carlos; FIGUEIREDO SILVA, Maria Cristina; LOPES, Ruth Elizabeth. Novo manual de sintaxe. 3. ed. Florianópolis: Insular, 2007.
MORRISON, Carlos D. Code-switching. In: Encyclopædia Britannica, 2017. Disponível em: https://www.britannica.com/topic/code-switching. Acesso em: 11 fev. 2019.
PEREIRA, Dulce. Crioulos de base portuguesa. In: História da Língua Portuguesa em linha. Disponível em: http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/geografia/crioulosdebaseport.html. Acesso em: 11 fev. 2019.
PERINI-SANTOS, Pedro. Por que Chomsky está errado? Scripta. Belo Horizonte, v. 8, n. 16, p. 203-215. 1º sem. 2005. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/13917/10941. Acesso em: 12 fev. 2019.
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LETRAS E LINGUÍSTICA, 13., 2011, Uberlândia. Anais […]. Uberlândia: EDUFU, 2011. Disponível em: http://www.ileel.ufu.br/anaisdosilel/pt/arquivos/silel2011/1268.pdf. Acesso em: 4 fev. 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Carlos Vinícius Silva, Gisela Márcia Miarelli Pardini

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Permite el intercambio, la adaptación y el uso para cualquier fin, incluso comercial, siempre que se otorgue la debida atribución a los autores y a la Revista Sítio Novo.
Los autores declaran que el trabajo es original y que no ha sido publicado previamente, ni total ni parcialmente, salvo en servidores de preprints reconocidos, siempre que se declare, y que ningún otro manuscrito similar de su autoría se encuentra publicado ni en proceso de evaluación por otra revista, ya sea impresa o electrónica.
Declaran que no han violado ni infringido ningún tipo de derecho de propiedad de terceros, y que todas las citas en el texto son hechos verídicos o están basadas en investigaciones con exactitud científicamente comprobable.
Los autores conservan los derechos de autor de los manuscritos publicados en esta revista, permitiendo el uso irrestricto de su contenido, siempre que se cite adecuadamente la autoría original y la fuente de publicación.













