Experimentação estética e reflexão política em A Festa, de Ivan Ângelo: desmontando a ditadura
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2020.v4.i4.179-187pPalavras-chave:
Literatura brasileira. Ditadura Civil-Militar. A Festa. Crítica cultural materialista.Resumo
O presente artigo tem por objetivo fazer um estudo sobre a produção literária durante o Regime Militar, mais especificamente em A Festa (1976), de Ivan Ângelo, uma vez que o período foi marcado pela repressão política e pelo cerceamento da expressão artística no Brasil. A partir de um levantamento bibliográfico de artigos e teses lançadas com temáticas relacionadas a esse contexto, como Lizandro Calegari (2008) e Tania Pellegrini (1996), faremos uma apresentação do momento histórico - especialmente os anos 1970 - observando a produção literária da época, sobretudo a obra de Ivan Ângelo. Para tanto, utilizaremos recursos de crítica literária e textos que analisam o contexto histórico e social dos “anos de chumbo”, a fim de auxiliar-nos na busca por compreender as relações entre a forma do romance e os aspectos políticos e ideológicos que podem ser aferidos a partir dele.Downloads
Métricas
Referências
ÂNGELO, Ivan. A Festa. São Paulo: Geração Editorial, 2000.
CALEGARI, Lizandro Carlos. A literatura contra o autoritarismo: A desordem social como princípio da fragmentação na ficção brasileira pós-64. Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Centro de Artes e Letras, UFSM, Santa Maria, 2008.
EAGLETON, Terry. Marxismo e crítica literária. Tradução de Antônio Sousa Ribeiro. São Paulo: Editora Unesp, 2011.
FRANCO, Renato. Itinerário político do Romance Brasileiro pós-64: A Festa. São Paulo: UNESP, 1998.
GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada: as ilusões armadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
PELLEGRINI, Tânia. Gavetas vazias: ficção e política nos anos 70. São Carlos: EDUFSCar, 1996.
PINHEIRO, P. S. Autoritarismo e transição. Revista USP, Brasil, n. 9, p. 45-56, mai. 1991. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/25547. Acesso em: 15 jun. 2019.
RANCIÈRE, Jacques. “Se o irrepresentável existe”. In: _______. O destino das imagens. Tradução de Mônica Costa Netto. São Paulo: Editora 34, 2009.
SUSSEKIND, Flora. Retratos & egos. In. _______. Literatura e vida literária: Polêmicas,
diários e retratos. Rio de Janeiro
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Bruno Rodrigues Soares Santos, Volmir Cardoso Pereira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Permite o compartilhamento, adaptação e uso para quaisquer fins, inclusive comerciais, desde que feita a devida atribuição aos autores e à Revista Sítio Novo.
Os autores declaram que o trabalho é original, não foi previamente publicado em parte ou no todo, exceto em servidores de preprints reconhecidos, desde que declarado, e que nenhum outro manuscrito similar de sua autoria está publicado ou em processo de avaliação por outro periódico, seja impresso ou eletrônico.
Declaram que não violaram nem infringiram nenhum tipo de direito de propriedade de outras pessoas, e que todas as citações no texto são fatos verdadeiros ou baseados em pesquisas de exatidão cientificamente considerável.
Os autores mantêm os direitos autorais dos manuscritos publicados nesta revista, permitindo o uso irrestrito de seu conteúdo, desde que citada a autoria original e a fonte da publicação.














