Escola de educação inclusiva e o sistema de climatização de ar evaporativo: estudo de caso na Escola Estadual Modelo em Araguaína/Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2025.v9.1610Palavras-chave:
Desperdício, Educação, Fungos, Qualidade do ar, SaúdeResumo
Devido às alterações climáticas crescentes e ao aquecimento global, os ambientes coletivos necessitam de artefatos que amenizem as altas temperaturas. No ambiente escolar a demanda é maior ainda, e a instalação de climatizadores de ar evaporativos, especificamente do modelo Aolan (AZL06-ZC13B), foi largamente realizada nas instituições escolares da rede estadual e escolas conveniadas no estado do Tocantins. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo de caso revelador sobre a qualidade do ar nos ambientes de salas de aula, na Escola Estadual Modelo em Araguaína/Tocantins, no período de agosto de 2022 e maio de 2023. Para isso, elaboramos uma lista de fatores internos e externos dos ambientes, como: identificação dos modelos de aparelhos climatizadores de ar interior instalados; sistema hidráulico; e medida dos volumes de água consumidos por eles; ainda realizamos coleta de material e culturas laboratoriais, para verificação de presença de fungos no ar circundante em doze aparelhos distintos (em cinco salas de aula e na cozinha). Por fim, realizamos a revisão literária, a fim de identificar potenciais riscos à saúde humana, a partir dos resultados laboratoriais. Verificou-se que o sistema de climatização de ar evaporativo instalado mostrou-se insustentável do ponto de vista econômico, ambiental e de saúde pública, em virtude de: ônus das faturas de água; não instalação de mecanismos de reutilização dos volumes hídricos descartados; e presença de agentes fúngicos patológicos do gênero Aspergillus.Downloads
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