Análise do condicionamento acústico em salas de aula do Campus Palmas, do IFTO
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2020.v4.i1.199-216pResumen
As escolas e universidades se configuram como locais em que as pessoas passam boa parte do dia e as atividades que lá são desenvolvidas, geralmente, requerem voz falada. Estes dois fatores determinam a necessidade de uma adequação acústica, de forma que a saúde seja preservada e que a execução das atividades seja realizada de maneira satisfatória. O objetivo deste artigo foi analisar o condicionamento acústico das salas de aula do Campus Palmas, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, de forma a defini-las como adequadas ou não para as atividades docentes (voz falada) e com base nisto propor uma intervenção corretiva quando necessária. Para alcançar tal objetivo, foram calculados os tempos de reverberação para cada padrão de sala, conforme normatização brasileira. Os tempos de reverberação ideais, recomendados pela literatura especializada, foram os parâmetros qualitativos a serem atingidos e os valores calculados foram comparados com estes. Os resultados obtidos apresentaram, em muitos casos, valores superiores a 2s. Estes tempos se distanciaram muito dos ideais, explicitando uma inadequação. Foram propostas intervenções com base na inserção de materiais absorventes nas superfícies, obtendo-se assim uma melhora considerável no condicionamento acústico das salas. Os tempos de reverberação obtidos após as intervenções foram satisfatórios, uma vez que se aproximaram do que se considerou ideal (1,05s e 0,7s). Ao final do estudo, pôde-se perceber que a acústica nas edificações é um parâmetro qualitativo que é por vezes negligenciado e que trabalhos como este servem para detectar estas negligências e propor soluções eficazes.Palavras-chave: Condicionamento acústico. Conforto acústico. Inteligibilidade da fala. Salas de aula. Tempo de reverberação.Descargas
Métricas
Citas
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12179: Tratamento acústico em recintos fechados. Rio de Janeiro, 1992.
ANDRADE, Joana Maria Figueiredo Mota. Caracterização do Conforto Acústico em Escolas. 2009. 78 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia – Universidade do Porto, Portugal, 2009.
CAMPANELLA, Angelo J. Table of Absorption Values. Pennsylvania, Ohio, 2011. Disponível em: http://www.campanellaacoustics.com/faq.html. Acesso em: 27 mar. 2019.
CARVALHO, Régio P. Acústica Arquitetônica. Brasília: Ed. Thesaurus, 2006.
DE MARCO, Conrado Silva. Elementos de Acústica Arquitetônica. 2. ed. São Paulo: Nobel, 1982. 128 p.
DINIZ JR, José; BERNADETE, Lourdes. SAÚDE VOCAL DO PROFESSOR: Cuidados e Prevenção. PROJETO DE ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICA, [s. l.], 2011.
FAU–USP – FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA USP. Banco de dados de características acústicas. 2003. Disponível em: http://www.fau.usp.br/arquivos/cpq/labs/labaut/conforto/Bd_Acustica_Versao_1.2.xls. Acesso em: 15 nov. 2018.
OWA SONEX BRASIL. Placa Acústica Sonex illtec Plano. Diadema, São Paulo, 2019. Disponível em: http://www.owa.com.br/produtos/placas–acusticas–sonex–illtec/placa–acustica–sonex–illtec–forro–revestimento–acustico–plano.html. Acesso em: 27 mar. 2019.
PAIXÃO, D.X.; GAIDA VIERO, C.; BRUM, C.M. Avaliação das características acústicas de espaços existentes para ensino e aprendizagem de música na educação básica. In: CONGRESSO IBERO–AMERICANO DE ACÚSTICA, 7., 2012, Évora. Anais... Évora, Portugal. 2012.
SANTOS, Neri dos; DUTRA, Ana Regina de Aguiar; RIGHI, Carlos Antonio Ramirez; FIALHO, Francisco Antonio Pereira; PROENÇA, Rossana Pacheco da Costa. Antropotecnologia: a ergonomia dos sistemas de produção. Curitiba: Genesis, 1997.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Felipe Araújo Cavalcante, Liliane Flávia Guimarães da Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Permite el intercambio, la adaptación y el uso para cualquier fin, incluso comercial, siempre que se otorgue la debida atribución a los autores y a la Revista Sítio Novo.
Los autores declaran que el trabajo es original y que no ha sido publicado previamente, ni total ni parcialmente, salvo en servidores de preprints reconocidos, siempre que se declare, y que ningún otro manuscrito similar de su autoría se encuentra publicado ni en proceso de evaluación por otra revista, ya sea impresa o electrónica.
Declaran que no han violado ni infringido ningún tipo de derecho de propiedad de terceros, y que todas las citas en el texto son hechos verídicos o están basadas en investigaciones con exactitud científicamente comprobable.
Los autores conservan los derechos de autor de los manuscritos publicados en esta revista, permitiendo el uso irrestricto de su contenido, siempre que se cite adecuadamente la autoría original y la fuente de publicación.













