Triste, louca ou má: música e emancipação feminina
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2020.v4.i1.87-98pResumen
A música “Triste, louca ou má”, da banda Francisco, El Hombre, é objeto de análise deste artigo, que utiliza referências sociológicas e históricas para realizar a interpretação da letra. Considerou-se tal letra, na qualidade de poesia moderna, texto que narra o processo de emancipação e a busca por direitos iguais das mulheres. Os dilemas vividos pelo eu lírico da canção/poesia são semelhantes aos de todas as pessoas que buscam igualdade de direitos e sofrem uma série de coerções sociais por este motivo. O artigo apresenta algumas contribuições para o uso dos estudos sobre modernidade, identidade e gênero para discutir os principais aspectos da crítica social que o texto poético da canção aborda.Palavras-chave: Análise social. Música. Perspectiva de gênero.Descargas
Métricas
Citas
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979. 229 p.
BASILIO, Márcio Pereira. Tempos Líquidos. Sociologias, Porto Alegre, n. 23, p. 438-449, abr. 2010.
BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Editora Vozes Limitada, 2017.
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Zahar, 1999.
__________________. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes, v. 2014, 1976.
CAREGNATO, Rita Catalina Aquino; MUTTI, Regina. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto contexto enferm, v. 15, n. 4, p. 679-84, 2006.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, v. 1, 2002.
DE OLIVEIRA FRAGOSO, Tiago. Modernidade líquida e liberdade consumidora: o pensamento crítico de Zygmunt Bauman. Perspectivas Sociais, n. 1, 2011.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Teoria e métodos dos estudos feministas: perspectiva histórica e hermenêutica do cotidiano. In: Costa, A.; Bruschini, C. (Orgs.). Uma questão de gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992, p. 39-53.
DO NASCIMENTO, Adriano Roberto Afonso; MENANDRO, Paulo Rogério Meira. Análise lexical e análise de conteúdo: uma proposta de utilização conjugada. Estudos e pesquisas em psicologia, v. 6, n. 2, p. 72-88, 2006.
FRANCISCO, EL HOMBRE. Triste, louca ou má. Soltasbruxa. São Paulo: Navegantes, 2016.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Campinas: Loyola, 1996.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. Unesp, 1990.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade; tradução Tomáz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto comunista. São Paulo: Boitempo, (1948) 2015.
OKIN, Susan Moller. Gênero, o público e o privado. Tradução: Flávia Biroli. Revista Estudos Feministas, v. 16, n.2, Florianópolis, maio/ago. 2008.
PERROT, Michelle. Práticas da memória feminina. Revista brasileira de história, v. 9, n. 18, p. 9-18, 1989.
PIERUCCI, A.F. O desencantamento do mundo. São Paulo: Editora 34, 2003.
REINERT, M. ALCESTE. Une méthodologie d'analyse des données textuelles et une application: Aurélia de G. de Nerval. Bulletin de Méthodologie Sociologique, n. 28 p. 24-54, 1990.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. Porto Alegre, v. 20, n. 2, jul./dez. p. 71-99, 1995.
_________. O enigma da igualdade. Estudos Feministas, 13, v. 1, p. 11-30, 2005.
SCOTT, Joan, et al. Os usos e abusos do gênero. Projeto História. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História. v. 45, 2012.
SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa. Editora Companhia das Letras, 2001.
TAGG, Philip. Analisando a música popular: teoria, método e prática. Em Pauta, v. 14, n. 23, p. 5, 2003.
WEISS, Raquel. Max Weber e o problema dos valores: as justificativas para a neutralidade axiológica. Revista de Sociologia e Política, v. 22, n. 49, p. 113-137, 2014.
WEBER, Max. A ciência como vocação. In: _____. Ciência e Política duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1999.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Juliana Abrão da Silva Castilho

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Permite el intercambio, la adaptación y el uso para cualquier fin, incluso comercial, siempre que se otorgue la debida atribución a los autores y a la Revista Sítio Novo.
Los autores declaran que el trabajo es original y que no ha sido publicado previamente, ni total ni parcialmente, salvo en servidores de preprints reconocidos, siempre que se declare, y que ningún otro manuscrito similar de su autoría se encuentra publicado ni en proceso de evaluación por otra revista, ya sea impresa o electrónica.
Declaran que no han violado ni infringido ningún tipo de derecho de propiedad de terceros, y que todas las citas en el texto son hechos verídicos o están basadas en investigaciones con exactitud científicamente comprobable.
Los autores conservan los derechos de autor de los manuscritos publicados en esta revista, permitiendo el uso irrestricto de su contenido, siempre que se cite adecuadamente la autoría original y la fuente de publicación.













