Desempenho fisiológico e sanitário em sementes de Marandu tratadas com bioestimulante
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2020.v4.i4.101-111pPalabras clave:
Germinação. Stimulate®. Temperatura.Resumen
Buscam-se alternativas que visam trazer eficiência ao estabelecimento de forrageiras nos mais diversos sistemas agrícolas, observando os fatores que exercem forte influência sobre o processo de germinação e qualidade sanitária das sementes dessas culturas. Assim, objetivou-se, na presente pesquisa avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de Urochloa brizantha cv. Marandu com e sem o tratamento de bioestimulante (Stimulate®) submetidas a estresse de temperatura. Para tanto, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial duplo 2x4, consistindo em duas condições das sementes (sem tratamento (ST) e com tratamento (CT)) com 4 tempos de exposição à estufa (0h, 48h, 72h e 96h) com quatro repetições, as quais foram submetidas ao envelhecimento acelerado, teste de porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG) e sanidade. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade e posteriormente à análise de variância, assim as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott (p>0,05), e para a germinação e IVG, foi utilizado a análise de regressão quadrática para observar seus comportamentos nos tempos de exposição estudados. Para o teste de sanidade, os valores foram expressos em termos de porcentagem. Para tanto, nas condições do presente experimento, a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de germinação apresentaram sensibilidade (redução) nos diferentes tempos de exposição à temperatura de 42 ºC em estufa. Contudo, houve efeito do Stimulate® sobre a qualidade fisiológica das sementes do capim marandu quando a semente foi submetida a um tempo de 48 horas de exposição a estufa, tanto para germinação quanto para IVG, apresentando efeito fungitóxico sob Aspergillus níger e Rhizopus sp..Descargas
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