Arte e História: uma aproximação que perpassa a categoria “território” e a obra de Tarsila
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2020.v4.i4.46-56pPalabras clave:
Arte. História. Iconografia. Tarsila do Amaral. Território.Resumen
O presente texto busca aproximar o campo da Arte e o campo da História, apontando para a análise iconográfica como possibilidade de pesquisa. Tal aproximação é proposta a partir da obra de uma artista consagrada na História da Arte, a artista Tarsila do Amaral, especificamente naquilo que concerne às questões de seu “território”. Objetiva-se pensar sobre o espaço da mulher na História da Arte, propriamente como uma mulher torna-se artista e o que ela tem a dizer com a sua obra. As obras escolhidas para esse artigo são A Negra (1923), Morro da favela (1924) e A Lua (1928), as quais representam três fases da produção pictórica da artista. Como fundamentação teórico-metodológica será realizada uma revisão bibliográfica acerca do conceito de “território”, questões do campo da História, leitura de imagem e sobre a biografia e obra de Tarsila. Ao fim, verificou-se que o acesso à educação e reproduções feitas por Tarsila despertaram o desejo de ser artista e que as três pinturas analisadas são permeadas pelo conceito de “território”.Descargas
Métricas
Citas
AMARAL, A. A. Tarsila: sua obra e seu tempo. São Paulo: Editora 34; EDUSP, 2003.
ARNHEIM, R. Percepção Visual. São Paulo: Pioneira, 1988.
BARROS, J. D’A. O campo da História: especialidades e abordagens. 9 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
______. Teoria da História: V. A Escola dos Annales e a Nova História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
BENJAMIN, W. Obras escolhidas: Magia e Técnica, Arte e Política. 3 ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
CANSI, Lislaine Sirsi. Poética na docência [corpo e território]. 2016. 215f. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.
CHARTIER, R. A História Cultural: entre práticas e representações. 2 ed. Lisboa: DIFEL, 2002.
DELEUZE, G. In: BOUTANG, P.-A. O Abecederário de Gilles Deleuze. Entrevistas feitas com Gilles Deleuze por Claire Parnet e filmadas nos anos 1988-1989. Montpamasse, 1997. (vídeo). Online. Transcrição completa do vídeo disponível em: http://stoa.usp.br/prodsubjeduc/files/262/1015/Abecedario+G.+Deleuze.pdf Acesso em: 05 jan. 2015.
DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 2010.
DONDIS, D. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
GALVÃO, A. M. de O.; LOPES, E. M. T. Território Plural: a pesquisa em História da Educação. São Paulo: Ática, 2010.
LARROSA, J. Tremores. Tradução de Cristina Antunes e João Wanderley Geraldi. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
MATOS, J. S. As interpretações do Brasil nas telas de Tarcila do Amaral. Caderno Espaço Feminino, Uberlândia/MG, v. 24, n. 2, p. 315-337, Jul./Dez. 2011. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/13534/9510 Acesso em: 19 jul. 2017.
MORAES, N. T. A. A paisagem como um discurso em Tarsila do Amaral, a construção de um diálogo entre o espaço social e pictórico na década de vinte do século XX no Brasil: do Pau Brasil a Antropofagia. 2014. 146f. Dissertação (Mestrado em História) – Curso de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
OLIVEIRA, T.; NUNES, M. A. L. Análise Iconográfica: um caminho metodológico de pesquisa em História da Educação. Revista Contrapontos – Eletrônica, vol. 10, n. 3, p. 307-313, set.-dez. 2010.
PAIVA, E. F. História & imagens. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
PANOFSKY, E. Significado nas Artes Visuais. 3 ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1995.
PESAVENTO, S. J. História & História Cultural. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
PUGLIESE, V. A Negra, de Tarsila do Amaral, e os olhares na História da Arte no Brasil. In: Anais: III Encontro Nacional de Estudos da Imagem, 3 a 6 de maio de 2011 – Londrina – UEL – PR, p. 2889-2897.
SILVA, D. de O. S. e. Tarsila do Amaral – a construção de uma narrativa sobre “brasilidade”. Revista Interthesis, UFSC, v. 12, nº 2, p. 116-118, jul.-dez. 2015.
______. Tarsila do Amaral: ensaio sobre “brasilidade”, Revista Extraprensa, USP, ano IX, nº 16, p. 54-60, jan.-jun. 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Lislaine Sirsi Cansi

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Permite el intercambio, la adaptación y el uso para cualquier fin, incluso comercial, siempre que se otorgue la debida atribución a los autores y a la Revista Sítio Novo.
Los autores declaran que el trabajo es original y que no ha sido publicado previamente, ni total ni parcialmente, salvo en servidores de preprints reconocidos, siempre que se declare, y que ningún otro manuscrito similar de su autoría se encuentra publicado ni en proceso de evaluación por otra revista, ya sea impresa o electrónica.
Declaran que no han violado ni infringido ningún tipo de derecho de propiedad de terceros, y que todas las citas en el texto son hechos verídicos o están basadas en investigaciones con exactitud científicamente comprobable.
Los autores conservan los derechos de autor de los manuscritos publicados en esta revista, permitiendo el uso irrestricto de su contenido, siempre que se cite adecuadamente la autoría original y la fuente de publicación.













