A tecnologia digital e a relação com o brincar infantil: reflexões teóricas
DOI:
https://doi.org/10.47236/2594-7036.2020.v4.i4.271-281pPalabras clave:
Interação. Tecnologia digital. Criança. Brincadeiras.Resumen
Este estudo possui como foco as discussões teóricas sobre o brincar na atualidade, sobretudo sua relação com as tecnologias digitais. O objetivo principal é refletir como a utilização da tecnologia no brincar influencia na construção dos papéis sociais de crianças pequenas, ou seja, na formação do sujeito. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico, embasado pelos estudos de Flick (2009), com análise de conteúdo de Bardin (2016). Verifica-se que o brincar no século XXI passa por mudanças nos espaços, ambientes, brinquedos e brincadeiras, influenciadas pela tecnologia, e, desse modo, torna-se relevante pensar e questionar se tais transformações decorrentes evolução tecnológica modificam a relação do brincar no ambiente infantil e lúdico. A partir disso, reflete-se sobre os eixos norteadores da Educação Infantil presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em que as interações e a brincadeira, digitais ou analógicas, devem estar presentes em toda essa etapa.Descargas
Métricas
Citas
ALBANO, A. Espaço do desenho: a educação do educador. 15. ed, Col. Espaço, São Paulo, Edições Loyola, 2012.
ALMEIDA, D. Sobre brinquedos e infância: aspectos da experiência e da cultura do brincar. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 95, maio/ago. 2006, p. 541-551. Disponível <http://www.scielo.br/pdf/es/v27n95/a11v2795.pdf>. Acesso em: 27 set. 2019
ALVES, Luciana; BIANCHIN, Maysa Alahmar. O jogo como recuso de aprendizagem. Revista Psicopedagogia, 2010; 27(83): 282-7. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v27n83/13.pdf>. Acesso em 26 mar. 2020.
ARIÈS, P. A descoberta da infância. In: ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Laurence Bardin; tradução Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. – São Paulo: Edições 70, 2016.
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:
Summus, 1984.
BENJAMIN, W. A doutrina das semelhanças. In: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 108-113.
BERNARDES, E. Jogos e brincadeiras tradicionais: um passeio pela história. VI Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação. Anais [...]. Minas Gerais, 2006, p. 542-549. Disponível: <http://www.andreaserpauff.com.br/arquivos/disciplinas/brinquedosebrincadeiras/9.pdf>. Acesso em: 04 out. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2018. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em 07 mar. 2020
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Resolução CNE/CEB 5/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, Seção 1, p.18. Disponível: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2298-rceb005-09&category_slug=dezembro-2009-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 04 out. 2019
BROUGERE, Gilles. A criança e a cultura lúdica. Rev. Fac. Educ. [online]. 1998, vol.24, n.2 [citado 2018-02-16], pp.103-116. Disponível: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551998000200007>. Acesso em: 27 set. 2019
COUTO, E. A infância e o brincar na cultura digital. Perspectiva, Florianópolis, v. 31, n. 3, set./dez. 2013, p. 897-916. Disponível: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-795X.2013v31n3p897>. Acesso em: 27 set. 2019
FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. Uwe Flick; tradução Joice Elias Costa. - 3. ed. - Dados eletrônicos. - Porto Alegre: Artmed, 2009.
GEE, James Paul. Bons vídeo games e boa aprendizagem. Perspectiva, Florianópolis, v. 27, n. 1, p. 167-178, jan. 2009. ISSN 2175-795X. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-795X.2009v27n1p167/14515>. Acesso em: 26 mar. 2020.
LIRA, A; NASCIMENTO, E. Infância e Cultura. Editora CRV, Curitiba, PR: CRV, 2015.
MATTAR, J. História, teorias e cases sobre o uso de games em educação. Revista Tecnologia Educacional, Ano 40, nº 192, jan-mar, 2011. Disponível em: <http://abtbr.org.br/wp-content/uploads/2017/03/192.pdf#page=46>. Acesso em: 01 ago. 2020.
MENEZES, J. A. S.; COUTO, E. S. Clicar e brincar: o lúdico na cibercultura infantil. In: VI Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (ENECULT), Salvador, 2010.
PALFREY, J.; GASSER, U. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais. Tradução Magda França Lopes. Porto Alegre: Grupo A, 2011.
ROCHA, Damião; LOBATO, Tânia. Currículo da Educação Infantil: o brincar e o brinquedo constitutivos da infância como atividade e expressão essenciais do bebê e de criança pequena. In: ROCHA, Damião; VEIGA, Ilma Passos; SANTANA, Jocyléia; MACHADO, Lliliane Campos (Orgs). Formação de professores: currículo, saberes e práticas pedagógicas – Curitiba: CRV, 2019. 498p.
SANTANA, Mariana Galdino et al. JOGOS DIGITAIS: BRINCADEIRA OU AUXÍLIO PEDAGÓGICO?. In: Congresso de Inovação Pedagógica em Arapiraca. Anais [...]2015. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/cipar/article/view/1971/1472. Acesso em: 02 ago. 2020.
XABREGAS, Quézia Fragoso; BRASILEIRO, Tânia Suely Azevedo. O PROUCA na Educação Infantil: a experiência do grupo de formação reflexiva como lugar de colaboração para a inclusão digital. In: ROCHA, Damião; VEIGA, Ilma Passos; SANTANA, Jocyléia; MACHADO, Lliliane Campos (Orgs). Formação de professores: currículo, saberes e práticas pedagógicas – Curitiba: CRV, 2019. 498p.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Fernanda Chimende Farias, Andrieli Dal Pizzol, Jamile Santinello

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Permite el intercambio, la adaptación y el uso para cualquier fin, incluso comercial, siempre que se otorgue la debida atribución a los autores y a la Revista Sítio Novo.
Los autores declaran que el trabajo es original y que no ha sido publicado previamente, ni total ni parcialmente, salvo en servidores de preprints reconocidos, siempre que se declare, y que ningún otro manuscrito similar de su autoría se encuentra publicado ni en proceso de evaluación por otra revista, ya sea impresa o electrónica.
Declaran que no han violado ni infringido ningún tipo de derecho de propiedad de terceros, y que todas las citas en el texto son hechos verídicos o están basadas en investigaciones con exactitud científicamente comprobable.
Los autores conservan los derechos de autor de los manuscritos publicados en esta revista, permitiendo el uso irrestricto de su contenido, siempre que se cite adecuadamente la autoría original y la fuente de publicación.













